sexta-feira, 26 de junho de 2009

A estrutura econômica do estado do Rio de Janeiro



O Estado do Rio de Janeiro é dotada de uma economia diversificada e um parque industrial bem desenvolvido. Conta também com uma forte vocação para o setor do turismo, sendo a cidade brasileira que mais recebe visitantes. Devido a esta característica e ao fato de ser “maior produtor brasileiro de gás e petróleo” (Fundação CIDE, 2006), o seu PIB obteve a 2ª melhor colocação nacional (305,8 bilhões em 2006), perdendo apenas para o Estado de São Paulo.

Possui uma população de 14.391.282 habitantes e uma das taxas de urbanização maiores do país.

Como podemos observar na tabela acima, o setor de serviços lidera como atividade em que mais se adiciona valor na economia (36,2%), seguido pela indústria extrativa (23,34%) e da indústria de transformação (18,59%). Logo em seguida, outros setores de menor participação, porém mesmo assim com sua dada importância para a economia estadual.


Serviços


A principal atividade econômica do Estado do Rio de Janeiro está ligada ao setor terciário e essencialmente à prestação de serviços.

Sendo considerada a capital brasileira das telecomunicações, o Estado do Rio de Janeiro sedia algumas das maiores empresas de serviços de telecomunicação do país: a Oi,Vivo e a Embratel. No seguimento de vendas no varejo abriga a sede de lojas como Lojas Americanas, Blockbuster, Americanas.com e Submarino, todas do mesmo grupo. Além disso, conta com a presença dos bancos brasileiros mais importantes. Porém, uma atividade que merece destaque é o turismo, como já foi citado anteriormente, pois movimenta a economia em diversos aspectos, desde a parte hoteleira, até a parte de infra-estrutura.


A indústria extrativa


O Estado do Rio de Janeiro é o maior produtor de petróleo e de gás natural do país. A participação, em 2006, no total da produção de petróleo e gás natural do Brasil é, respectivamente, 84% e 46%. Já com relação às reservas provadas, o petróleo produzido no Rio de Janeiro participa com 80% e o gás natural com 47%.



Como podemos observar, do ano 2000 até o ano de 2006 visualizamos um constante crescimento nas reservas de petróleo e gás natural, assim como na quantidade produzida. Isso demonstra a importância que o setor representa para a economia em escala local, mas também nacional, e de como ocorrem muitos investimentos, tanto da propriedade privada e órgãos públicos, e que ocorre uma permanente e crescente aplicação de capitais.

Outra indústria extrativa que ocupa um lugar de destaque na produção fluminense é a de celulose, salina, de calcário e dolomita.


Indústria de transformação


A indústria química obtém uma participação em destaque na economia fluminense, seguido pela indústria metalúrgica As indústrias de bebidas, alimentícia, gráfica e farmacêutica também estão dentre os principais ramos. Esse cenário nos faz perceber a magnitude do pólo industrial estabelecido no estado do rio de Janeiro.


A agropecuária


O Estado do Rio de Janeiro, em 2006, apresentou um aumento de 10% em seu rebanho bovino, com efetivo de 2.003.852 cabeças, em relação a 1996. Neste mesmo período, a área total dos estabelecimentos agropecuários teve um acréscimo superior a 8%. Desta área, 23% são utilizadas para lavoura, 61% para pastagem natural e 14% para matas e florestas. Em 2005 o Estado do Rio de Janeiro produziu 67.057,5 toneladas de pescado, sendo 95% relativos à pesca extrativa marinha.

Em uma breve leitura, parece-nos que os números são muito significativos em âmbito nacional, porém a agropecuária no estado do Rio de Janeiro ainda precisa se desenvolver muito para poder “estar a par” de outros estados produtores. A menor participação produtiva é a agropecuária na composição do PIB (Produto Interno Bruto) estadual, com uma parcela de 0,4% , o que representa uma porcentagem irrisória.

Mesmo com os impedimentos produtivos do setor agropecuário, o Estado se destaca na produção de cana-de-açúcar, além de mandioca, tomate, arroz, feijão, milho, batata, laranja e banana. A região serrana e no norte do estado é onde se concentram os principais pólos produtores, mesmo não sendo nada expressivo em produção e nem área produtiva.

Balança comercial do Rio de Janeiro



Podemos perceber pelo gráfico exposto, que a balança comercial fluminense vinha de uma constante em baixa, tanto em importações como exportações, mas percebemos que depois de 2002, principalmente devido ao aumento da produção de petróleo, essa taxa obteve um crescimento considerável e foi se mantendo nesse patamar até o ano de 2006.


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